Escrito por: Thiago Marinho
Com dois anos sem reajuste salarial, na última sexta (11) os servidores públicos de São Bernardo do Campo (SP) foram as ruas protestar contra a total falta de valorização da categoria.
Com dois anos sem reajuste salarial, na última sexta (11/03) os servidores públicos de São Bernardo do Campo (SP) foram as ruas protestar contra a total falta de valorização da categoria. A administração municipal insiste na política de não dialogar com os servidores. A categoria solicita que seja repassado, pelo menos, a inflação de 2021 que foi de 10,06%.
A manifestação de sexta foi em formato de caminhada pela Av. Kennedy, em direção a casa do Prefeito Orlando Morando (PSDB), porém foram impedidos por equipes da Guarda Civil Municipal (GCM), por ordem do gestor municipal.
O Secretário de Comunicação e Imprensa da Confederação dos Trabalhadores no Serviço Público Municipal (Confetam/CUT), Célio Vieira, esteve na manifestação. “Por enquanto estamos tentando negociar com a gestão municipal que só nos enrola. Nossa data base é esse mês e em breve teremos uma assembleia. Caso o prefeito não reponha nem a inflação iremos aprovar estado de greve”, enfatizou o dirigente sindical.
Em fevereiro último, representantes do Sindicato dos Servidores Públicos Municipais e Autárquicos de São Bernardo do Campo (Sindserv/SBC) foram ao Legislativo para entregar a proposta para a campanha salarial de 2022. A categoria solicita o reajuste salarial de 10,61%, conforme a inflação projetada pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC), no período de março de 2021 a março de 2022. Além de um plano para reposição de perdas históricas.